Mas que barbaridade, tchê? A semana Farroupilha no Damore estava louca de especial! Além do carreteiro, tiro de laço em vaca parada, bom, se era boi ninguém reparou, teve prosa, declamação, apresentação da invernada do Damore e de lambuja, ainda veio a invernada da gente buena da Ernesta Nunes e ainda fomos lá na Ernesta apresentar nossa arte tradicionalista. Bueno, naquela altura a indiada já estava meio esgualepada, mas ainda arrumou forças lá do funda da alma gaúcha pra ir pro CAIC e na EMEI Santa Rita, que muito nos abençoou. Ainda arrumamos, nada mais e nada menos, uma carreta pro desfile de sábado, mais comprida que esperança de pobre, claro que aí já estávamos só com a cola do pala e o cabo da espada, mas com o sorriso mais largo que mais fole de gaita. E pra encerrar de verdade nossa façanha, desfilamos, cantamos ,rodopiamos e dançamos pelo CTG Unidos pela Tradição Riograndense, que por sua vez só nos tem trazido alegrias pois nos acompanha de perto, a galopito, o ano inteiro. A facerice era tanta que mesmo a chuvinha fina e fria, não assustou nossas prendas e muito menos os nossos peões, que apesar da bombacha larga, mais larga que para-quedas, ao ponto do vento minuano fazer tremer os cambitos, chegamos na querência muito amada do D'Amore, lá pelo meio dia do dia 20 de setembro. Logo, mas muito logo mesmo, estaremos mostrando as fotos dessa camperiada.
Um quebra costela bem apertado das professoras Trudy e Emília.
